Comunicação Inteligente

Comunicação Inteligente

quinta-feira, 30 de junho de 2011

18 Semanas

 A cada semana você já deve estar percebendo que vem ganhando peso e isso é perfeitamente normal. nem todo este aumento vem do seu bebê, a maior parte acontece pois partes do seu corpo, como os seios e o volume do sangue estão aumentando.
Essa é uma boa hora para procurar aulas especiais para gestantes. Elas irão ajudar a manter o peso e preparar nosso corpo para as demais mudanças que virão. Além de ser uma forma interessante de conhecer outras grávidas e poder trocar mais experiências e fazer novas amizades.



Você já sentiu seu bebê mexendo??? Ainda não. Não se preocupe, é normal que as mulheres, ainda mais na 1ª gestação, demorem a sentir os movimentos do bebê ou até mesmo não saibam identificar se eram gases ou se o bebê mexeu mesmo. As mães de 1ª viagem, no geral, começam a sentir os movimentos entre a 18ª e 20ª semanas de gestação e com o tento os borboleteios tornam-se mais persistentes e definidos, até, por fim chegarem os pontapés e cotoveladas reconhecíveis.

Enquanto isso.. na nossa barriga:



- Os movimentos do bebê estão mais vigorosos e agora você pode conseguir sentí-los.

- A placenta ainda está crescendo, mas em ritmo bem menos acelerado que nas primeiras semanas.  Ela continua a ser a "corda de salvação" e sua ligação mais íntima com o bebê.

- É provável que seu útero esteja grande o bastante para notarem sua barriga.

- Os órgãos sexuais estão em pleno desenvolvimento, tanto externo como interno. Nas meninas, já se formam, nos ovários, folículos contendo óvulos imaturos.

- Pela 1ª vez seu bebê está maior que a placenta e vai continuar assim até o nascimento.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Bate papo com o bebê ainda na barriga

A relação saudável de afetividade que os pais criam com seus filhos desde que o bebê está crescendo dentro da barriga da mamãe é de extrema importância para o seu pleno desenvolvimento e traz benefícios até a vida adulta.
Alguns pais até podem dizer: "Tudo bem, isso eu sei que as crianças precisam de amor. Mas como demonstrar?"
Pode até parecer fácil, mas demonstrar carinho, às vezes, pode ser muito difícil e pode demandar treino. Isso mesmo, treino! Todos os pais amam seus filhos e morreriam por eles, mas se isso não for dito por gestos e palavras nem sempre a criança pode perceber.
Comece já na gravidez, desde os primeiros meses o bebê já ouve. Portanto, papai e mamãe podem cantar e conversar com o filho. Exames mostram que o nenê ainda na barriga relaxa ao ouvir sons de músicas do "mundo externo". Só não vai colocar música muito agitada, né. A voz dos pais já é reconhecida e reconfortante para o bebê assim que nasce.

É o melhor para poder crescer... - A hora do banho e da alimentação são importantíssimos para a criação de vínculos fortes. O banho permite que os pais toquem no bebê e no pós-banho a massagem acalma e deixa o bebê seguro nas mãos dos pais.
A amamentação é a troca entre mamãe e bebê. "Na posição correta, barriga com barriga, permite que os olhares de mamãe e bebê se cruzem o tempo todo enquanto há momentos de carinho entre os dois", destaca Jamile Elias, fonoaudióloga com aprimoramento em Saúde Materno-Infanti.
O papai também pode participar desse momento ou até, caso o bebê já não esteja mais sendo amamentado, pode oferecer a comida e participar ainda mais ativamente desse momento.

Papai de corpo e alma - Os pais devem ter um tempo para seus filhos; qualidade é melhor do que quantidade. É preferível 15 minutos com os pais inteiramente do que o dia todo com os pais preocupados com o trabalho, com a louça suja ou com a conversa com a vizinha.
Brincar com as crianças, participar das suas atividades, conversar sobre o dia deles, valorizar suas descobertas e boas atitudes e repreendendo o comportamento errado com paciência, compreensão e amor são exemplos de afetividade de que as crianças precisam desde cedo para se tornarem pessoas confiantes e felizes.

Criança segura - Com carinho desde cedo, a criança sente-se mais protegida, é mais estável emocionalmente e cresce mais independente e segura. Confiança e intimidade que muitos pais procuram ter com seus filhos crescem ao longo da afetividade, que são demonstradas entre eles e os pequenos.
Crescer dentro de uma família onde mamãe e papai criam vínculos fortes e proveitosos ajudam na capacidade da criança aprender, pensar e de se socializar com as outras pessoas. As habilidades sociais de que as crianças precisam nos primeiros anos de vida são facilitadas pela segurança e autonomia criados pelos laços de afeto entre pais e filhos desenvolvidos desde o crescimento da barriga.
As vantagens desse relacionamento de carinho e afeto beneficiarão a adolescência dessa criança, elevando a sua auto-estima, fazendo com que o adolescente consiga passar por essa fase sem maiores transtornos, crescendo seguro e com mais autoconfiança.

Dicas
Caso seja uma pessoa que dificilmente demonstra afeto, comece colocando horários para conversar com seu filho que está dentro da barriga ou mesmo que ele já tenha nascido. Se force nem que sejam cinco minutos por dia e verá que esses cinco minutos passarão a ser horas!
Não se culpe por trabalhar fora e ter pouco tempo com seu filho. Só tome o cuidado para que esse tempo seja um período de qualidade e não em frente à televisão.
Criança precisa e pede limites. Não deixe seu filho fazer tudo o que quiser. Lembre-se que a vida mais para frente não permitirá que tenha tudo o que quer.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Placenta Prévia: um risco à mãe e ao bebê


A gestação de toda mamãe deve ser levada com cuidados até os seus momentos finais. A placenta prévia ocorre geralmente nas últimas doze semanas da gravidez, acomete uma em cada 200 gestações e requer cuidados extremos. Mas o que significa placenta prévia?

A placenta prévia é uma patologia onde a placenta implanta-se no colo do útero, isto é, no fundo do útero. Isso não é nada bom. É caracterizada por um sangramento vaginal indolor nas últimas 12 semanas de gestação, mas pode acontecer antes.
O posicionamento inadequado da placenta provoca sangramentos, afetando a oxigenação do bebê, colocando-o em perigo. Como muitas mães já sabem, a placenta é um órgão que se desenvolve logo após a implantação do zigoto na parede uterina.
Em seu interior, encontra-se o líquido amniótico dentro do qual fica o bebê, e o cordão umbilical é a ligação entre bebê e a placenta, por onde circula o sangue da gestante e do feto. A placenta possibilita que os nutrientes cheguem ao bebê e que as trocas gasosas sejam feitas.
Além de alimentar, a placenta funciona como um filtro, bloqueando a chegada de impurezas ao feto. Por essas e outras funções, podemos notar o perigo causado pela placenta prévia.
Você sabe o que existe em comum entre nicotina, alcatrão, álcool, drogas, medicamentos (antibióticos, antiinflamatórios e sedativos) e alguns vírus e bactérias como os causadores da rubéola, varíola, hepatite, toxoplasmose e HIV? A resposta é que todas essas substâncias têm a capacidade de passar pela placenta.
Por tudo isso, podemos imaginar o risco que o bebezinho corre se algo estiver errado com esse órgão tão importante no desenvolvimento de toda a gestação da mulher.

Qual é a causa da placenta prévia? - Alguns fatores são motivos pelo desencadeamento da placenta prévia, entre as quais a idade materna avançada, multiparidade, curetagens repetidas, cirurgias uterinas e cesáreas anteriores aumentam o risco desta patologia.
Estudos mostram que há um aumento na freqüência de placenta prévia entre as grávidas fumantes e que tal aumento está relacionado com o número de anos que a mulher fumou cigarros anteriormente. Nem preciso dizer que a mãe que fuma durante a gestação está sendo uma vilã das piores.
O diagnóstico dessa patologia é feita por meio do ultra-som e ajuda o médico a diferenciar a placenta prévia de um descolamento prematuro da placenta.

Como evitar a placenta prévia? - Não há como preveni-la, mas o diagnóstico precoce pode evitar complicações. Se o sangramento for leve, a gestante terá de ficar de repouso absoluto internada no hospital. Quando o sangramento cessa, a mulher pode voltar a andar e até receber alta do hospital, se o acesso ao hospital for fácil.
Quando o sangramento é intenso, pode ser necessária a realização de várias transfusões sangüíneas. Quase sempre se faz uma cesariana, pois se deixar o parto normal, a placenta tende-se a se desprender com muita antecipação e isso pode impedir o fornecimento de oxigênio ao feto.
Caso não tenha riscos para a criança e para a mãe, a cesariana deve ser realizada o mais perto possível do fim da gravidez. O pré-natal é a melhor opção para que se tenha uma gravidez com saúde, evitando riscos para mãe e bebê.

Dicas
Ao primeiro sinal de sangramento, procure seu médico imediatamente para ter um diagnóstico precoce e evitar complicações.
Leve a risca todas as orientações médicas, pois esse é o melhor jeito de não prejudicar o desenvolvimento de sua gestação.
Lembre-se sempre que fumar é prejudicial para a sua saúde e do bebê que está dentro de você.

domingo, 26 de junho de 2011

Dicas de Saúde!


Relaxamento com respiração diafragmática

- Deite-se com a barriga para cima, mantendo pernas e braços afastados. Sinta-se relaxando dos pés à cabeça, sentindo que ossos e músculos estão ficando pesados. (quando a sua barrida já estiver grande, a ponto de essa posição lhe incomodar, vire-se de lado).

- Dobre as pernas, mantendo os pés afastados, e apoie um joelho no outro (como se fosse fazer abdominais). Coloque as mãos sobre o umbigo, formando um triângulo ao unir os polegares e os indicadores. Faça a respiração diafragmática: ao inspirar, a barriga dilata; ao expirar, ela se contrai (se quiser, quando o ar estiver entrando, mentalize que está trazendo saúde e pas para o bebê, quando o ar estiver saindo, que está levando com ele tudo o que possa fazer mal a seu filho).

- Fique nessa posição, fazendo a respiração diafragmática o tempo que quiser. Depois, volte devagar à posição vertical e vá mexendo lentamente os pés e as mãos, até despertar o corpo todo, espreguiçando-se.

Yoga é um grande aliado das grávidas

Existem diversos estudos no mundo ninteiro a respeito dos efeitos positivos que o yoga provoca no organismo com um todo. Na gravidez, não poderia ser diferente. Algumas posturas, quando adaptadas para as gestantes, atuam sobre toda a parte hormonal, trazendo benefícios físicos, mentais e emocionais. Entre os físicos, estão o alívio da prisão de ventre ne dos gases, a melhora da circulação sanguínea, maior oxigenação para a gestante e o bebê, prevenção e alívio das dores nas costas e fortalecimento do assoalho pélvico.
Com a prática do yoga, as gestantes vão se adaptando ao novo corpo de maneira mais fácil, estabelecem maior contato com o seu bebê, controlam as variações de humor, desenvolvem os equilibrios físico e mental, aumentam a capacidade de concentração, com benefícios em todos os níveis, ficam menos estressadas e relaxam bastante.
Além disso, as posturas facilitam o trabalho de parto: o períneo fica mais flexível, os músculos das pernas tornam-se mais fortes e elásticos - para quem opta pelo parto de cócoras - e a aplicação das técnicas de respiração aprendidas em aula ajudarão no manejo da dor durante o trabalho de parto.
Até mesmo quem tem indicação para fazer uma cesária segue para o centro cirúrgico com, maior controle de suas emoções. E graças ao yoga, a recuperação no pós-parto também ocorre de maneira bem amis rápida e tranquila.

Ativando a circulação

Para ativar sua circulação, que tal praticar um exercício de origem muito simples? Chama-se vaso capilar, mas ganhou o apelido de "baratinha".
Deitada de barriga para cima, deixe os braços e as pernas para o alto e balance-os, num movimento semelhante à trepidação. 
Faça por pelo menos 3 minutos (mas descançe ao longo da prática, abraçando os joelhos sem comprimir a barriga).
Repita-o várias vezes ao dia. É excelente para evitar o acúmulo de sangue nos pés e nas mãos, evitando inchaços (e mesmo desinchando-os). 
Previne varizes e hemorróidas. Mas só deve ser feito a partir do 2° trimestre.

Cuidado com a intensidade dos exercícios

Segundo dados de uma pesquisa norte-americana, as grávidas só devem realizar exercícios durante 40 a 45 minutos, 3 vezes por semana, e sempre de olho na frequência cardíaca, que precisa se manter entre 140 e 145 batimentos por minuto. Portanto, as gestantes nunca podem se exercitar a ponto nde chegarem à exaustão. E as mulheres que eram sedentárias antes de engravidar, devem iniciar agora de maneira bem leve, como caminhadas por 20 minutos, 3 vezes por semana.
Já aquelas que sempre foram ativas fisicamente podem - após a liberação - fazem até mesmo musculação, porque há exercícios que fortalecem o assoalho pélvico (o que pode contribuir para evitar a incontingência urinária e preservar a região para o parto normal), a escápula (o peso dos seios enfraquece a musculatura e pode alterar o centro de gravidade) e as panturrilhas (favorecendo a circulação sanguínea). Mas é preciso evitar exercícios abdominais e de alto impacto (corrida, nem pensar!).

Outro alerta: as gestantes que tiverem diabetes tipo 1 (insulino-dependentes) e histórico de abortos espontâneos anteriores, estiverem esperando gêmeos, forem fumantes ou ingerirem álcool em excesso precisam de atenção redobrada e, na maioria das vezes, o obstetra não permite a prática de exercícios neses casos.

sábado, 25 de junho de 2011

A pele embaixo dos meus seios está vermelha e irritada. Por quê? O que eu posso fazer?

Na gravidez, você engorda, e partes do corpo que antes não se encostavam passam a entrar em contato, resultando no atrito da pele. Isso acontece principalmente embaixo dos seios e na parte interna das coxas, e em especial quando está muito calor. A umidade e a irritação criam o ambiente ideal para a proliferação de microorganismos, e aí aparece a micose.

Mantenha a área afetada o mais seca possível, e use talco para absorver a umidade. Use roupas frescas e sutiãs de algodão. No caso das pernas, evite meias-calças e calças muito justas. Se a irritação na parte interna da coxa ou na virilha for muito grande, fale com o médico, pois a pele pode estar infectada pela cândida, um fungo que pode passar para o bebê na hora do parto normal. Para reduzir o atrito, você pode até usar uma bermuda de algodão por baixo de saias e vestidos, assim uma coxa não fica suada e roçando na outra.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Gravidez: que cosméticos posso usar?


Você não precisa aposentar todos os seus cremes de beleza pelos próximos nove meses. Saiba quais deles devem ficar no armário, até o bebê nascer, e quais podem ser usados com segurança



É verdade que a gravidez conspira a favor da beleza (os cabelos, por exemplo, ficam lindos e brilhantes), mas também traz problemas que exigem cuidados específicos. Tudo em função dos hormônios que entram em cena e causam reações que variam para cada grávida.
Para algumas mulheres, a pele fica sensível, seca e sujeita a alergias. Para outras, oleo sa e propensa a acne. A microcirculação sanguínea também aumenta, favorecendo a absorção dos ativos. Sem falar na sensibilidade aguçada para cheiros, que pode tornar insuportável até mesmo aquele perfume predileto. “Nessa fase, a mulher tem que rever os cosméticos que usa e substituir alguns por versões mais suaves ou específicas para gestantes”, diz o farmacêutico e cosmetólogo Maurício Pupo, de Campinas, coordenador do curso de pós-graduação em cosmetologia da Universidade Camilo Castelo Branco, em São Paulo. Na lista de restrições da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estão três substâncias: cânfora, ureia acima de 3% e chumbo, figurinhas carimbadas em creme para pernas e pés, hidratantes corporais e coloração, respectivamente. “A cânfora pode ser tóxica, causar defeitos no feto e até aborto, de pendendo do tempo de exposição”, afirma o obstetra Márcio Coslovsky, do Rio de Janeiro, especialista em reprodução humana.
Quanto à ureia, há estudos mostrando que ela atravessa a barreira placentária, a grande protetora do bebê, podendo prejudicar a formação e o crescimento dele. “Além disso, o ativo é um bom carreador de substâncias que não deveriam entrar na pele, como os conservantes”, completa Pupo. Já o chumbo, de acordo com a dermatologista Carla Góes Souza Pérez, de São Paulo, autora do livro Grávida e Bela (Ediouro), mesmo em baixa concentração, pode interferir no metabolismo, aumentar a pressão arterial e causar intoxicações na mãe, com prejuízos para os rins e os sistemas nervoso e cardiovascular. Os efeitos dependem do período de uso e da sensibilidade de cada mulher. “Também para o bebê, os perigos do contato com esse metal pesado são muitos, incluindo retardo mental, convulsão e até morte”, alerta Coslovsky.

Bye, bye aos ácidos

Nossos especialistas engrossam a lista do trio proibido pela Anvisa com outros ativos que também podem ser nocivos para mãe e bebê. Os ácidos, encontrados em produtos clareadores, antiacne e anti-idade, são alguns dos que estão na mira. “O ideal é que o retinoico, por exemplo, seja suspenso três meses antes de a mulher engravidar ou assim que ela descobrir que vai ser mãe, para prevenir malformações”, avisa Coslovsky.
O ginecologista e obstetra José Bento de Souza, dos hospitais Albert Einstein e Maternidade Pró-Matre, em São Paulo, chama a atenção para os ácidos glicólico, em concentrações acima de 10%, e salicílico. “Faltam estudos científicos que garantam a segurança do uso de altas doses de ácido glicólico durante os nove meses. Quanto ao segundo, apesar de não haver pesquisas com humanos, há análises mostrando que ele provoca alterações embrionárias em fetos de ratas em qualquer fase da gestação”, justifica.

Olho neles!

Também devem ir para o fundo do armário os cremes clareadores de pele à base de hidroquinona. Procure a informação na caixa ou entre os ingredientes do rótulo. Faça o mesmo em relação aos produtos que usa para tratar manchas, oleosidade, acne, celulite e gordura localizada. Se tiverem derivados da vitamina A, caso da tretinoína, do adapaleno e da isotretinoína, melhor deixar de lado. Não há estudos conclusivos sobre a segurança desses ativos – e não é agora que você vai arriscar, não é mesmo? “Aconselho descartar ainda os filtros solares com metoxicinamato. Esse elemento pode chegar à circulação e atravessar a placenta”, afirma a dermatologista Valéria Marcondes, de São Paulo. No lugar dele, a médica recomenda protetor formulado com óxido de zinco.
O conservante parabeno, encontrado em desodorantes, maquiagem e xampu, é outro a ser esquecido. “Estudo realizado com roedores mostraram alterações hormonais após exposição excessiva à substância”, diz a farmacêutica Juliana S. de Souza, coordenadora de estudos clínicos do Centro Brasileiro de Estudos em Dermatologia, em Porto Alegre. O farmacêutico Maurício Pupo aler ta que as grávidas que trabalham com beleza, caso de cabeleireiras e manicures, devem conversar com o médico sobre o fitalato (o mesmo componente dos plásticos que foi recentemente banido das mamadeiras), muito usado em sprays fixadores e esmalte. “Pesquisa publicada em 2009 no Jornal Americano de Andrologia, dos Estados Unidos, revelou que altas doses desse composto causam malformação na genitália dos meninos”, completa ele. Na hora de passar o pente fino no nécessaire, deixe de lado também os perfumes e as loções com álcool, que irritam a pele.
Descarte ainda os nutracêuticos. Mais conhecidos como pílulas da beleza por combaterem os radicais livres que aceleram o envelhecimento, esses suplementos contêm ativos como as vitaminas C, E e do complexo B, além de minerais como zinco, cobre, selênio, ferro, cromo e cálcio. Dependendo da finalidade, vários outros componentes podem estar presentes na fórmula, como licopeno, aminoácidos essenciais, proteínas marinhas, ômegas 3, 6 e 9 e chá verde. “Não há garantia de que esses suplementos de beleza possam ser usados na gravidez. Um risco comum a qualquer multivitamínico ingerido por conta própria é que ele desequilibre a absorção de outros nutrientes, como o ácido fólico, fundamental para a grávida”, avisa o obstetra Alfonso Massaguer, professor responsável pelo curso de reprodução humana das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo.

Coração tranquilo

Se por acaso você se deu conta de que utilizou um dos ativos aqui relacionados, não precisa entrar em pânico. Basta suspender o uso imediatamente e conversar com o médico, que vai continuar atento ao resultado dos ultrassons para confirmar se está tudo bem com o bebê.

Arrumando o nécessaire

Confira os cosméticos que vale a pena incluir (ou manter) na sua rotina de beleza e aqueles que devem ser aposentados, pelo menos por enquanto

GUARDE

• Cremes anti-idade ou clareador com hidroquinona,
ácido retinoico ou glicólico acima de 10%
• Cremes para gordura localizada
• Anticelulite
• Coloração
• Filtro solar químico
• Hidratantes com ureia acima de 3%
• Cremes com cânfora para pés e pernas
• Antiacne com ácido salicílico ou derivados da vitamina A
• Cosméticos e maquiagens com parabeno
• Nutracêuticos

COMPRE


• Filtro solar físico. Boas opções: Ultra Sheer Face Dry-Touch FPS 70, Neutrogena, R$ 44,90; Photoplus Natural FPS 32 Fotoprotetor Tonalizante, Dermatus, R$ 69; e Blockage FPS 30, Dermage, R$ 71

• Hidratante facial sem ácido. Boas opções: Loção Hidratante Facial Chá Verde e Capim Limão, Jequiti, R$ 22,80; Norifusion Multi Vitamin Hidratante para o Rosto FPS 15, Herbalife R$ 68; e Tolérance Extrême Cream, Avène, R$ 70

• Hidratante corporal com manteiga de karité, glicerina ou óleo de amêndoa. Boas opções: Loção Desodorante Corporal Óleo de Coco e Manteiga de Karité, Avon, R$ 8; Johnson’s Baby Creme de Hidratação Intensa, Johnson & Johnson, R$ 14,90; e Creme Hidratante para o Corpo com Amêndoas, Jafra, R$ 51

• Óleo corporal de amêndoas. Boas opções: Natural Oil, Nivea, R$ 13,90; Óleo de Amêndoas Doce, Weleda, R$ 30,90; e Óleo de Banho Hidratante Amêndoa, L’Occitane, R$ 110

• Creme antiestrias para gestantes. Boas opções: Gestante Óleo Hidratante, AK Cosméticos, R$ 37,14; Mamie Bella Creme Intensivo para Prevenção de Estrias, O Boticário, R$ 52,90; e Creme Corporal Maternité, Payot, R$ 53

• Perfume e desodorante sem álcool. Boas opções: Desodorante Aerosol Anti-Perspirante, Giovanna Baby Blue, R$ 8,90; Água de Colônia sem Álcool Mamãe e Bebê, Natura, R$ 47,90; e Eau de Toilette O Turquoise, Anna Pegova, R$ 117

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tomar sol na gravidez ajuda a prevenir doenças respiratórias no bebê

Estudo americano mostra que a vitamina D, que precisa do Sol para ser absorvida pelo organismo, fortalece o sistema respiratório da criança

Autor: Bruna Menegueço

Shutterstock

Pode ser na praia, na piscina, no quintal ou na varanda de casa. Sentar no fim da tarde e tomar aquele solzinho é uma delícia, não é? Se você está grávida, aproveite porque ele faz muito bem para o seu bebê.

Um estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, publicado na revista Pediatrics, mostrou que um alto nível de vitamina D em bebês pode prevenir infecções respiratórias durante a infância. Apesar de ser encontrada em vários alimentos (como fígado, ovos, carne, manteiga, peixes - inclusive os enlatados - e óleo de fígado de peixe), a vitamina D necessita do Sol para ser absorvida pelo organismo. Por isso, muitas crianças nascem deficientes desse nutriente.
Para chegar a esse resultado, os cientistas analisaram a concentração da vitamina no cordão umbilical de 922 recém-nascidos e acompanharam a quantidade da mesma até as crianças completarem 5 anos. Aquelas com baixos níveis de vitamina D apresentaram duas vezes mais chances de desenvolver infecções respiratórias comparadas àquelas com maior concentração do nutriente no sangue. Os pesquisadores também notaram que a maioria dos bebês que nasceu durante o inverno tinha baixos níveis de vitamina.

“Considerando que as infecções respiratórias são a causa mais comum de asma, suplementos de vitamina D ajudam na prevenção, particularmente durante o outono e o inverno, quando os níveis de vitamina D caem e aumentam os casos da doença”, explica o especialista Carlos Camargo, que conduziu o estudo.

Estudos anteriores feitos pela equipe de Camargo mostraram que filhos de mulheres que tomaram suplementos de vitamina D durante a gravidez eram menos propensos a desenvolver chiado no peito (o que os médicos chamam de sibilância) durante a infância. 
A Sociedade Brasileira de Pediatra recomenda o uso de suplementos de vitamina D a partir do 15º dia de vida. Após o primeiro mês, você pode levar o bebê para passeios curtos ao Sol, de preferência até às 10 e após às 16h, para estimular a absorção da vitamina.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

17 Semanas

A cada dia as transformações em nosso interior estão ficando mais vivas. O bebê tem espaço suficiente para movimentar-se e pode aproveitar ao máximo para estender-se e virar-se. Toda essa atividade é muito importante para o futuro desenvolvimento fisico e mental.

Cuide-se para não contrair infecções urinárias, elas são comuns na gravidez, mas devem ser observadas. Garanta a ingestão de líquidos para manter-se bem hidratada e e auxiliar no uncionamento dos seus rins.
Uma boa forma de analisar se você está bem hidratada ou não começe a observar sua urina, se ela estiver amarelo-claro, você está hidratada e se estiver um amarelo mais forte ou até alaranjado vocês está provavelmente desidratada.

Enquanto isso... na nossa barriga:


- O líquido sai dos pulmões quando o bebê pratica movimentos de respiração.

- O bebê passa o dia curvando-se e esticando-se, abanando braços e pernas, mudando de posição a todo instante, ficando primeiro de cabeça para cima e depois de cabeça para baixo.

- O útero em expansão agora está empurrando seus outros órgãos abdominais.

- Os rápidos batimentos cardíacos do bebê são facilmente diferenciados dos seus e podem ser fortes o bastantes para se detectar no sonar.

-  A boca abre e fecha regularmente. O bebê pode engolir e é possível que boceje e até tenha soluços.


terça-feira, 21 de junho de 2011

Pode dirigir?



Até o quinto mês, pode sim, sem grandes problemas e tomando os cuidados gerais, como todo motorista. A partir do sexto, o bebê se movimenta mais na barriga, o que pode tirar a atenção da mulher. Além disso, os reflexos, durante a gestação, ficam mais lentos. Por isso, o antigo código de trânsito proibia a grávida de dirigir a partir do quinto mês. O atual não faz restrição. Os médicos, sim, apesar de variar o período. “Aconselho minhas pacientes a dirigir, no máximo, até o oitavo mês. Mas o cuidado precisa ser redobrado. A grávida se preocupa em tempo integral com o bebê. Quando dirige, não se foca 100% no trânsito. Daí a necessidade de mais atenção”, diz Ângelo Di Fraia Filho, ginecologista e obstetra.

Leve em conta seu estilo de vida, seu cotidiano, sua saúde física e emocional e combine com o obstetra até quando você ficará atrás do volante. E lembre-se que pegar caronas com parentes e amigos ou pegar um táxi podem ser boas opções nos meses finais. Além de não passar pelo estresse de dirigir no trânsito, caso more em uma capital, você vai descobrir que ir e vir sem pensar no carro pode ser bastante cômodo. 




Até o oitavo mês. Depois disso, os riscos em caso de colisão aumentam

Grávidas podem dirigir, mas é melhor evitar a atividade depois do 8º mês. Não há contraindicações para que a gestante saudável dirija. No entanto, guiar pode se tornar desconfortável por causa dos enjoos e da dificuldade de encontrar uma posição adequada. “Durante a gravidez o peso, o cansaço e a barriga aumentam e podem interferir nos reflexos. Porém, isso não chega a ser motivo de contraindicação para a direção em gestação saudável”, afirma Tânia Scudeller, coordenadora do curso de Fisioterapia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fumar na gravidez reduz o colesterol bom das crianças

Segundo estudo, quando a mãe fuma durante a gestação aumenta em até 15% as chances de doenças cardíacas no filho aos 8 anos


Autor: Bruna Menegueço

 Shutterstock

Todo mundo já sabe de cor os malefícios que o cigarro pode causar – quem não se lembra das fotos estampadas no maço de cigarro, mostrando bebês prematuros? Além da criança nascer antes do tempo, ela pode ter doenças cardíacas, respiratórias e até retardo mental. Uma nova pesquisa, realizada pela Universidade de Sidney, na Austrália, mostrou que o cigarro  leva a criança a ter níveis mais baixos de HDL, o colesterol bom, conhecido por proteger contra doenças cardíacas.

Para chegar a esse resultado, os pesquisadores analisaram os efeitos do cigarro durante a gestação na parede das artérias e nos níveis de lipídeos e proteínas no sangue de 405 crianças saudáveis, de 8 anos. Os resultados mostraram que os níveis de HDL variaram cerca de 0,15 mmol/l entre filhos de mães fumantes e não-fumantes, mesmo após levar em consideração fatores que poderiam influenciar no resultado, como duração do aleitamento materno, sedentarismo e índice de massa corporal. Para os cientistas, essa diferença pode resultar em um risco aproximado de 10 a 15% maior de doença coronária em filhos de mães que fumam.
Segundo o obstetra Norberto Antônio Freddi, do Hospital e Maternidade Santa Catarina (SP), o estudo é mais um alerta sobre a importância de as mulheres fugirem do cigarro especialmente na gestação. “Níveis baixos de colesterol HDL aos 8 anos sugerem sério impacto sobre a saúde no futuro, já que a tendência é a de que esses níveis continuem assim quando a criança chegar na vida adulta”, diz o especialista.

domingo, 19 de junho de 2011

Grávidas ficam mais inteligentes!!!

Isso mesmo... Embora muitos digam o contrário...rsrs

Não se espante se, no seu ambiente de trabalho, começar a ser tratada como se não tivesse a mesma capacidade intelectual de antes, recebendo tarefas mais fáceis para executar do que as de seus colegas. Você pode estar sendo vítima de um preconceito muito comum: o de que as grávidas são menos capazes de exercitar suas mentes, porque agora vivem cansadas, cheias de desconfortos, e só pensam no bebê que irá chegar.
Nesta hora aproveite e mostre ao seu chefe os resultados de um estudo feito na Universidade Richmond, nos Estados Unidos, publicado na revista Scientific American: os pesquisadores descobriram que a combinação de hormônios e estímulos sensoriais produzidos pelo feto faz com que o cérebro da mãe apresente uma atividade mais intensa dos neurônios, trazendo melhorias para a capacidade de aquisição de memória. Os cientistas constataram, ainda, que a flutuação hormonal na gravidez e na amamentação provoca até o aumento dos neurônios. Com isso, ocorre uma melhora significativa na capacidade de a mulher aprender e raciocinar. 
Com tantos e tão ativos neurônios, a mulher deve aproveitar para ouvir belas músicas, olhar lindos quadros, assistir a peças de teatro e filmes e ler poesias. Em resumo, as mamães ficam mais inteligentes durante a gravides e também no pós-parto.
Ponto para as mulheres!!!

sábado, 18 de junho de 2011

16 Semanas

É neste período que, normalmente, a nossa barriginha começa a apontar, por isso não se preocupe se as roupas que você estava acostumada a usar começarem a não te servir mais.
Aproveite as mudanças no nosso corpo, você vai ver que para muitos parceiros elas são motivo para o aumento no interesse sexual.
Se você tem alguma dúvida ou preocupação emocila ou física aproveite para dividir com seu obstetra, é provável que esta semana você tenha alguma consulta de pré-natal.

Enquanto isso... na nossa barriga:



- Ainda é muito difícil sentir os movimentos do bebê, ainda mais se você estiver n sua 1ª gestação, e assim como as demais mamães de 1ª viagem ainda não sabe distinguir as pequenas tremutinhas que irão surgir.

- Os músculos faciais desenvolveram-se o suficiente para o bebê fazer caretas, enrugar a testa, franzir as sombrancelhas, embora ainda não tenha controle de suas expressões.

- Uma maior mobilidade nas mãos significa que o bebê já é capaz de chupar os dedos.

- No cérebro, os neurônios estão se formando e se movendo da região central para outras áreas. Por enquanto, as atividades neurais são muito imaturas.

- A pele é muito macia e tem uma tonalidade avermelhada, uma vez que há pouquíssima gordura subjacente.

- Os intestinos são muito imaturos para um funcionamento adequado, porém aceitam as pequenas quantidades de líquido aminiótico que o bebê engole a longos intervalos.

- Os pulmões do bebê cntinuam a ramificar-se e dividir-se. As células da parte interna do canal de ventilação estão constantemente produzindo líquido que é liberado dos pulmõe do bebê quando ele faz movimentos respiratórios. Esta liveração é regulada pelas cordas vocais dentro da laringe.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O sono da mamãe é imprescindível

A partir do momento em que a mulher descobre a existência de um serzinho dentro de si, ou até mesmo quando isso é apenas uma desconfiança, o sono dela já sofre alteração, sem previsão de quando voltará a ser como era antes da gravidez.



Isso mesmo, sem previsão! Depois que as mulheres se tornam mães, o sono provavelmente nunca será o mesmo.
Mesmo quando o filho cresce, a mamãe dificilmente terá aquele sono da adolescência (quando dormia vendo Sessão da Tarde). A situação segue inalterada anos depois. Os filhos crescem e começam a ir para as “baladas”; as mamães ficam com o sono leve de preocupação.
Nada de desespero. O importante é ter disciplina e organização. Já na gravidez o organismo vai preparando o corpo para as noites mal dormidas depois que o bebê nasce.
Nos três primeiros meses de gestação a mulher sente um cansaço e um sono quase que incontroláveis. São as mudanças hormonais da gravidez. Sempre que puder, descanse. Os enjôos podem também aparecer atrapalhando o seu sono e deixando-a mais cansada e com sono. Ainda sim, qualquer tempinho para descansar é bem vindo.
Normalmente depois dos três meses até o quinto mês o sono e o cansaço voltam a ser mais equilibrados e ainda não há o imenso barrigão atrapalhando a posição de dormir da mamãe. Aproveite essa época para dormir gostoso.

Barrigudinha - Passando o quinto mês o tamanho da barriga já começa a atrapalhar o sono, principalmente pela mamãe não achar uma posição confortável.
As mulheres que estão acostumadas a dormir de bruços podem sofrer ainda mais. O sono pode tornar-se fragmentado, uma vez que os movimentos dos bebês na barriga da mamãe a fazem despertar inúmeras vezes no decorrer do descanso. As câimbras, assim como os enjôos dos primeiros meses, podem aparecer na reta final da gravidez prejudicando ainda mais o sono da mamãe.
Após o nascimento do bebê o sono da mamãe fica mais quebrado, principalmente nos três primeiros meses. O bebê acorda várias vezes à noite para mamar, por estar com a fralda molhada ou até por ter o aconchego do colo. A mamãe deve aproveitar todos os momentos em que seu bebê encontra-se dormindo para descansar com ele.
O ideal seria que se encontre alguém como o marido, empregada ou a vovó para ajudar com os afazeres domésticos e compras.
Após o terceiro mês o bebê começa a regular melhor o sono, podendo até dormir a noite toda ou acordando apenas uma vez para mamar. A mamãe não pode esquecer que dormir pouco ou ter o sono irregular pode deixar a mulher mais ansiosa, com variações bruscas de humor, trazer problemas físicos e psíquicos e até afetar seu relacionamento social.
Nessa época não é a quantidade de sono que prevalece, mas sim a qualidade desse sono.
Algumas dicas são preciosas para essa qualidade do sono. Vejamos: adequar ao ritmo do bebê e aproveitar as horas em que o pequeno dorme para descansar também.
Evite colocar o bebê para dormir na mesma cama, pois há o perigo de asfixia. Além disso, quanto mais a criança se acostumar a dormir na cama dos pais, pior será o processo de adaptação ao berço.
Em caso de choro na madrugada, tente convencer o pai a executar a tarefa de fazer a criança voltar a dormir, a menos que o bebê não tenha sido amamentado. Neste caso, apenas a mamãe resolve (amamentar).
São algumas dicas que aumentam o tempo de sono e fazem uma diferença enorme para o bem estar da mamãe.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

15 Semanas

Cada vez mais os sintomas que tanto nos encomodaram no início da gravidez vão desaparecendo e, ás vezes parece até que não estamos mesmo grávidas... É neste período que iniciamos a "colher" os benefícios da gestação. 
O 2º trimestre além de ser o momento ideal para se tirar férias é também a hora em que a ebulição hormonal dá uma diminuída e com isso nossos hormônios melhoram a aparência da nossa pele, cabelos, etc.
É comum receber muitos elogios nesta fase. Você deve estar se sentindo poderosa e radiante.

Enquanto isso... na nossa barriga:
 

- Os ouvidos do bebê já se desenvolveram o suficiente para ele poder ouvir a voz da mãe e das demais pessoas a sua volta. Quando ele vier ao mundo vai reconhecer sua voz e do seu parceiro com facilidade.

- Os braços já cresceram o suficiente e o bebê já junta as mãos e as coloca frente ao rosto.

- A placenta passa por uma nova fase de desenvolvimento para satisfazer todas as necessidades do bebê.

- O pescoço está se alongando e o bebê já consegue levantar mais a cabeça, afastando o queixo do peito.

- A medula espinhal, agora completamente formada, estende-se por todo o comprimento do canal vertebral, com nervos saindo entre cada vértebra.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Grávida pode tomar bebida alcoólica?

O ideal é evitar o consumo de álcool durante os nove meses, mas um brinde em ocasiões especiais, depois do primeiro trimestre, não vai fazer mal ao bebê. Confira

Autor: Ana Paula Pontes

 Shutterstock

Tudo o que a mãe consome durante a gravidez influencia a saúde do bebê, ainda na barriga da mãe e no futuro. E cada vez mais novos estudos mostram essa relação. O álcool, por exemplo, faz parte da lista das proibições. Mas só um pouquinho também faz mal? Depende da quantidade. É o que revela um estudo realizado pela University College London, no Reino Unido.

Os cientistas analisaram a saúde e o comportamento de mais de 11 mil crianças, até os 5 anos, e o consumo de bebidas alcóolicas de suas mães durante a gravidez. As mulheres foram divididas entre aquelas que não bebiam nada, as de consumo leve (cerca de uma ou duas unidades por semana ou em uma ocasião especial), moderado (que bebiam entre três e seis unidades por semana) e pesado (mais de sete unidades por semana ou seis em ocasiões especiais).

O resultado mostrou que filhos de mães de consumo leve não apresentaram nenhum comprometimento no desenvolvimento comportamental e intelectual. Já as crianças de mulheres que bebiam em excesso tinham mais chance de serem hiperativas ou terem problemas emocionais e de comportamento.

CRESCER ouviu quatro especialistas para discutir o assunto e todos são unânimes em afirmar que o ideal é evitar o álcool durante os nove meses, porém bebericar uma champanhe em uma ocasião especial não vai fazer mal ao bebê. Confira abaixo outras recomendações:

- Nos primeiros três meses de gestação (e nos últimos dias), a bebida alcóolica é totalmente proibida. No período inicial, as células do bebê estão se formando e se diferenciando, e o álcool prejudica o seu desenvolvimento;

- Mulheres que já têm algum problema que coloque a gravidez em risco devem ficar longe de qualquer bebida com álcool;

- Deixe para tomar um vinho ou uma champanhe (bebidas de menor teor alcóolico) somente em ocasiões especiais, como Natal, Ano-Novo, aniversário;

- Fique de olho na quantidade, que deve ser pouca MESMO. Se for tomar um vinho, não ultrapasse uma taça de 200 ml; se a bebida for a cerveja, uma latinha é o limite. Lembre-se: é só um brinde;

- Bebidas destiladas, como vodca e uísque, estão proibidas!


Fontes: Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP); Antônio Júlio Sales Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina (SP); Eduardo de Souza, ginecologista e coordenador científico do Hospital São Luiz (SP); Abner Lobão, obstetra da Unifesp

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Video: É menino ou menina? Saiba a diferença

Sexualidade na gestação e no período pós-parto: o que muda?

A sexualidade feminina começou a ser estudada cientificamente por Freud há cerca de um século, mas diversos aspectos ainda permanecem obscuros.

A vida sexual da mulher pode ser pareada à sua etapa da vida reprodutiva. Nos primeiros anos da infância a menina descobre seu papel feminino e pode estabelecer uma relação edipiana com o pai ou com a figura paterna que exerça sua função; mais tarde, já na adolescência, a sexualidade feminina amadurece e passa a encontrar um foco específico, normalmente o indivíduo-alvo do desejo sexual. Os anos seguintes costumam ser vividos mais intensamente na esfera sexual, o número de parceiros pode variar mais, a mulher passa a reconhecer seus desejos, suas preferências, seus tabus e, fundamentalmente, sua imagem na sociedade e também como mulher-amante. Nessa etapa, se encontrar uma parceria mais fixa e decidir ter um bebê, nova mudança de papéis se seguirá, mas, definitivamente, esta será uma das mudanças mais profundas por que ela passará durante toda sua vida.
A transformação do papel mulher-amante em mãe-mulher-amante não é nada fácil para a imensa maioria das pessoas. Por mulher-amante entendemos uma figura feminina voltada para si e para o seu parceiro; ela tem tempo e grande preocupação em cuidar de si mesma e do outro, pode e quer se arrumar, praticar esportes, vivenciar a moda, curtir programas noturnos, restaurantes... enfim, namorar. A chegada de um bebê – uma avalanche em qualquer família, mesmo sendo a melhor e mais emocionante avalanche do mundo – transforma essa “namorada”, subitamente, na pessoa mais importante e responsável pela nutrição, carinho, crescimento e saúde de um ser que sequer existia até alguns meses atrás, mas, ressaltando novamente, um ‘serzinho’ novo, que não era, até então, o foco do desejo sexual daquela mulher.
A transformação por que passamos durante o período de algumas horas é tão intensa, a mudança de papéis tão dramática, que não raramente nos pegamos, ainda na maternidade, debruçadas ao lado do bercinho, chorando ao olhar aquela criaturinha linda, saudável, perfeita, saída de dentro da nossa barriga! E choramos por tudo, ou quase tudo... Ouvir o bebê chorar nos deixa angustiada, amamentar não é fácil, passar noites e noites acordando a cada hora e meia deixa qualquer uma deprimida. E o que não sentimos quando as pessoas nos olham e falam: você deve estar super feliz, seu bebê é lindo! Sentimo-nos a pior das criaturas, pois não estamos nos sentindo tão felizes assim.
E é justamente nessa realidade que, após a famosa “quarentena” – período de cerca de 30 a 40 dias pós-parto em que não se deve ter relações sexuais – temos que mostrar aos nossos companheiros que a aquela mulher-amante não morreu! Na verdade os parceiros aguardam ansiosamente por esse grande dia, o dia da libertação! Muitos deles estiveram cultivando um jejum sexual desde os últimos meses da gestação, pois poucas mulheres conseguem ter relações normais até o parto, onde encontrem satisfação que sobreponha os incômodos da fase final da gestação. A ansiedade que banha esse momento de reestréia sexual no casal é grande; o marido sonha em reencontrar a esposa-amante, mas ela sabe que esse reencontro não será fácil.
A puérpera – nome dado à mulher que deu à luz recentemente – enfrenta uma redução muito acentuada na libido. Diversos fatores podem explicar tal situação, muitos relacionados aos altos níveis de prolactina, hormônio responsável pela manutenção do aleitamento, mas que também causa secura vaginal e diminuição do desejo sexual. Outros fatores estão relacionados ao cansaço próprio desta fase de grande privação de sono e também ao processo de cicatrização dos procedimentos utilizados no parto, quer tenha sido a episiotomia do parto normal ou a incisão cirúrgica da cesariana. Costumo explicar às pacientes que, a meu ver, a natureza nessa fase é bastante sábia: ela dificulta ao máximo a atividade sexual, reduzindo a libido, promovendo secura vaginal e dor ao ato sexual pela secura extrema, deixando a paciente num grau tão grande de cansaço que, quando ela se deita, só pensa em dormir... tudo isso para evitar que ocorra a relação e, consequentemente, que a mulher engravide novamente. Mas por que tudo isso? Porque se a mãe engravidar agora, o aleitamento será interrompido, já que a gestante poupa seu organismo em benefício do crescimento do embrião. Então, para não engravidar com 100% de segurança, só praticando a abstinência sexual!
E o relacionamento, o casamento, como ficam perante essa situação? É aí que começa o papel “mulher-maravilha”: precisamos ser mães e donas-de-casa em tempo integral, já que a função abençoada não respeita finais de semana ou feriados e funciona 24 horas por dia; somos, grande parte das vezes, profissionais que não querem e nem podem abandonar suas careiras em nome dos pimpolhos (afinal não estudamos e investimos tanto em nós mesmas até hoje para nos limitar a trocar fraldas e dar mamadeiras) e, por fim, somos aquelas mulheres-amantes por quem nossos companheiros se interessaram e decidiram abraçar o projeto bebê. Podemos exercer o papel de mãe automaticamente, por instinto mesmo. Retomar a carreira profissional, às vezes, requer um esforço pessoal razoável – dá uma vontade enorme de encurtar o período laborativo para lamber as crias! E a amante??? Onde está?
Neste momento o papel do ginecologista que acompanhou e acompanha a paciente é de suma importância: explicar tudo o que relatei acima com clareza e disposição para ouvir sua paciente, sugerir algumas mudanças no cotidiano que facilitem a readequação da mulher nesses 3 papéis vitais e, além disso, reconhecer alguns sintomas comuns dessa fase distinguindo a tristeza ou “blues” puerperal normais da famigerada depressão pós-parto.
Encerro essas reflexões realçando que, na Medicina, como em qualquer outra área da saúde, o bom relacionamento médico-paciente é fundamental. Ouvir a paciente, conversar abertamente sobre essas questões e explicar conceitos médico-científicos que estão rodeando questões enfrentadas por todas nós, mulheres, facilitam a passagem por este período turbulento e tornam nossa mãe-mulher-amante-paciente muito mais feliz e realizada.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Síndrome de Hellp

Pouco se ouve falar da Síndrome Hellp. Ela é uma complicação obstétrica rara, pouco conhecida e de difícil diagnóstico, que acontece durante a gravidez ou no pós parto, podendo causar a morte da mãe.
Seu nome vem da abreviação de termos em inglês que querem dizer: hemólise (H, hemolytic anemia), enzimas hepáticas (EL, elevated liver enzymes) e baixa contagem de plaquetas (LP, low platelet count), que são as principais características da síndrome.
Normalmente, a Síndrome de Hellp ocorre com o agravamento no quadro de mulheres que sofreram de pré-eclâmpsia, ou seja, hipertensão gerada pela gravidez. Estima-se que 8% das gestantes que sofrem de pré-eclampsia desenvolvam a síndrome. Esse número indica, em porcentagem geral, que o problema atinge de 0.2% a 0.6% das gestações.
Os sinais e sintomas dessa complicação, em um primeiro momento, podem ser confundidos com o quadro de pré-eclampsia grave, ou seja, aumento da pressão arterial e inchaço. Quando o quadro se agrava, resulta em edema agudo dos pulmões, insuficiência renal, falência cardíaca, hemorragias e ruptura do fígado, podendo levar a morte materna.
Quando a doença é diagnosticada, através de exames laboratoriais e clínicos, o tratamento indicado é interromper a gestação, independente da fase gestacional, para que o quadro geral da mãe seja corrigido. Muitas vezes, dependendo da idade gestacional do feto, ele não sobrevive.
As mulheres com maior predisposição para desenvolver a doença são as que sofrem de doenças crônicas do coração e rim, pacientes com diabetes ou lúpus. Infelizmente, não há nenhuma maneira de evitar a doença. Apenas as pacientes que já tiveram a Síndrome de Hellp, ao engravidarem pela segunda vez, podem tomar algumas providências para diminuir o risco.
Em geral, ajuda manter o peso controlado, fazer uma dieta adequada e ter um estilo de vida saudável. O pré-natal bem assistido é importante para detectar qualquer alteração na saúde da mãe e do feto precocemente e tomar as medidas para evitar que o quadro evolua para um estado grave.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

14 Semanas

 Sua cintura deve estar começando a "engossar", embora sua barriga ainda não esteja evidente. 
Nesta fase a maioria das gestantes começa a sentir-se revigorada, com a alto estima a toda e um forte sensação de bem estar.
A congestão nasal pode estar lhe encomodando e até causando ronco á noite. Não se preocupe pois este é um pequeno sintono normal na gravidez.
Atente para sua alimentação, seu corpo precisa de muita proteína e o bebê também para sustentar seu rápido crescimento.

Enquanto isso... na nossa barriga:


- Os traços faciais estão se tornando cada vez mais definidos. Os olhos e as orelhas quase chegaram à posição definitiva.

- O cérebro está se desenvolvendo rapidamente e a cabeça do bebê corresponde a metade do tamanho total de comprimento.

- O fundo do útero, ou seja, a parção superior dele é o que você já pode sentir em seu abdome.

- As orelhas já estão com forma helicoide, embora seu bebê ainda não ouça.

- Os primeiros fios de cabelo e os pelos das sombrancelhas do bebê muitas vezes aparecem nesta fase.

- A bexiga do bebê nesta fase se enche e se esvazia de 30 em 30 minutos. Ele engole o líquido aminiótico, filtra-o através dos rins e depois libera-o como urina.

- O sistema nervoso central do seu bebê, incluindo o cérebro e a medula, tem agora todos os componentes básicos.