Até o quinto mês, pode sim, sem grandes problemas e tomando os cuidados gerais, como todo motorista. A partir do sexto, o bebê se movimenta mais na barriga, o que pode tirar a atenção da mulher. Além disso, os reflexos, durante a gestação, ficam mais lentos. Por isso, o antigo código de trânsito proibia a grávida de dirigir a partir do quinto mês. O atual não faz restrição. Os médicos, sim, apesar de variar o período. “Aconselho minhas pacientes a dirigir, no máximo, até o oitavo mês. Mas o cuidado precisa ser redobrado. A grávida se preocupa em tempo integral com o bebê. Quando dirige, não se foca 100% no trânsito. Daí a necessidade de mais atenção”, diz Ângelo Di Fraia Filho, ginecologista e obstetra.
Leve em conta seu estilo de vida, seu cotidiano, sua saúde física e emocional e combine com o obstetra até quando você ficará atrás do volante. E lembre-se que pegar caronas com parentes e amigos ou pegar um táxi podem ser boas opções nos meses finais. Além de não passar pelo estresse de dirigir no trânsito, caso more em uma capital, você vai descobrir que ir e vir sem pensar no carro pode ser bastante cômodo.

Até o oitavo mês. Depois disso, os riscos em caso de colisão aumentam
Grávidas podem dirigir, mas é melhor evitar a atividade depois do 8º mês. Não há contraindicações para que a gestante saudável dirija. No entanto, guiar pode se tornar desconfortável por causa dos enjoos e da dificuldade de encontrar uma posição adequada. “Durante a gravidez o peso, o cansaço e a barriga aumentam e podem interferir nos reflexos. Porém, isso não chega a ser motivo de contraindicação para a direção em gestação saudável”, afirma Tânia Scudeller, coordenadora do curso de Fisioterapia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
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