Autor: Ana Paula Pontes
Tudo o que a mãe consome durante a gravidez influencia a saúde do bebê, ainda na barriga da mãe e no futuro. E cada vez mais novos estudos mostram essa relação. O álcool, por exemplo, faz parte da lista das proibições. Mas só um pouquinho também faz mal? Depende da quantidade. É o que revela um estudo realizado pela University College London, no Reino Unido.
Os cientistas analisaram a saúde e o comportamento de mais de 11 mil crianças, até os 5 anos, e o consumo de bebidas alcóolicas de suas mães durante a gravidez. As mulheres foram divididas entre aquelas que não bebiam nada, as de consumo leve (cerca de uma ou duas unidades por semana ou em uma ocasião especial), moderado (que bebiam entre três e seis unidades por semana) e pesado (mais de sete unidades por semana ou seis em ocasiões especiais).
O resultado mostrou que filhos de mães de consumo leve não apresentaram nenhum comprometimento no desenvolvimento comportamental e intelectual. Já as crianças de mulheres que bebiam em excesso tinham mais chance de serem hiperativas ou terem problemas emocionais e de comportamento.
CRESCER ouviu quatro especialistas para discutir o assunto e todos são unânimes em afirmar que o ideal é evitar o álcool durante os nove meses, porém bebericar uma champanhe em uma ocasião especial não vai fazer mal ao bebê. Confira abaixo outras recomendações:
- Nos primeiros três meses de gestação (e nos últimos dias), a bebida alcóolica é totalmente proibida. No período inicial, as células do bebê estão se formando e se diferenciando, e o álcool prejudica o seu desenvolvimento;
- Mulheres que já têm algum problema que coloque a gravidez em risco devem ficar longe de qualquer bebida com álcool;
- Deixe para tomar um vinho ou uma champanhe (bebidas de menor teor alcóolico) somente em ocasiões especiais, como Natal, Ano-Novo, aniversário;
- Fique de olho na quantidade, que deve ser pouca MESMO. Se for tomar um vinho, não ultrapasse uma taça de 200 ml; se a bebida for a cerveja, uma latinha é o limite. Lembre-se: é só um brinde;
- Bebidas destiladas, como vodca e uísque, estão proibidas!
Fontes: Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP); Antônio Júlio Sales Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina (SP); Eduardo de Souza, ginecologista e coordenador científico do Hospital São Luiz (SP); Abner Lobão, obstetra da Unifesp
Os cientistas analisaram a saúde e o comportamento de mais de 11 mil crianças, até os 5 anos, e o consumo de bebidas alcóolicas de suas mães durante a gravidez. As mulheres foram divididas entre aquelas que não bebiam nada, as de consumo leve (cerca de uma ou duas unidades por semana ou em uma ocasião especial), moderado (que bebiam entre três e seis unidades por semana) e pesado (mais de sete unidades por semana ou seis em ocasiões especiais).
O resultado mostrou que filhos de mães de consumo leve não apresentaram nenhum comprometimento no desenvolvimento comportamental e intelectual. Já as crianças de mulheres que bebiam em excesso tinham mais chance de serem hiperativas ou terem problemas emocionais e de comportamento.
CRESCER ouviu quatro especialistas para discutir o assunto e todos são unânimes em afirmar que o ideal é evitar o álcool durante os nove meses, porém bebericar uma champanhe em uma ocasião especial não vai fazer mal ao bebê. Confira abaixo outras recomendações:
- Nos primeiros três meses de gestação (e nos últimos dias), a bebida alcóolica é totalmente proibida. No período inicial, as células do bebê estão se formando e se diferenciando, e o álcool prejudica o seu desenvolvimento;
- Mulheres que já têm algum problema que coloque a gravidez em risco devem ficar longe de qualquer bebida com álcool;
- Deixe para tomar um vinho ou uma champanhe (bebidas de menor teor alcóolico) somente em ocasiões especiais, como Natal, Ano-Novo, aniversário;
- Fique de olho na quantidade, que deve ser pouca MESMO. Se for tomar um vinho, não ultrapasse uma taça de 200 ml; se a bebida for a cerveja, uma latinha é o limite. Lembre-se: é só um brinde;
- Bebidas destiladas, como vodca e uísque, estão proibidas!
Fontes: Alexandre Pupo Nogueira, ginecologista e obstetra do Hospital Sírio-Libanês (SP); Antônio Júlio Sales Barbosa, obstetra do Hospital Santa Catarina (SP); Eduardo de Souza, ginecologista e coordenador científico do Hospital São Luiz (SP); Abner Lobão, obstetra da Unifesp
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