Barrigão e alisamento não combinam! Mas, fique fria e conheça truques infalíveis para domar os fios
O obstetra foi claro. Escova progressiva? Não pode. Alisar? Nem pensar. E os argumentos dele foram mais claros – e convincentes – ainda. Sim, você fará o que for melhor para o bebê. Mas, se não aceita a ideia de trocar o time das lisas pelo das cacheadas, não precisa passar os próximos nove meses de mal com o espelho. A boa e velha escova feita com o secador não tem contraindicação e evoluiu (agradeça à tecnologia!). O uso de escova térmica e secador com íons negativos, por exemplo, fecha a cutícula dos fios e melhora a hidratação. “Isso diminui o arrepiado e intensifica o brilho”, afirma o técnico Augusto Moraes, da Ga.Ma Italy, em São Paulo. Os modelos com turmalina aumentam em dez vezes esse efeito, e os de cerâmica previnem o ressecamento. Também a nova geração de finalizadores conspira a favor dos lisos. Além de proteger do calor do se cador e da chapinha, eles facilitam a escovação e fazem o liso durar mais. “É só espalhar um pouco na palma das mãos e aplicar ao longo do comprimento e nas pontas”, diz a cabeleireira Cris Calçolari, do salão L’Officiel III, em São Paulo. É ela quem ensina a seguir como conquistar um liso duradouro, com cara de quem foi ao salão, sem pôr em risco a sua saúde nem a do bebê.
Escova que dura
O passo a passo para um cabelo liso e brilhante por quatro dias!
1. Lave os cabelos com xampu e condicionador específicos para o seu tipo
Assim, você evita que eles fiquem ressecados, o que dificulta o alisamento e deixa os fios esticados e feios.
2. Tire o excesso de umidade pressionando os fios com uma toalha macia
Se esfregar o tecido no cabelo, ele acabará todo arrepiado.
3. Com um pente fino, divida os cabelos ao meio e, em seguida, trace uma linha imaginária de uma orelha a outra, prendendo as mechas
Trabalhar uma pequena área de cada vez é mais fácil. E o ideal é começar pela parte de trás, na altura da nuca.
4. Deixe lisa a região da raiz posicionando perto do couro cabeludo uma escova pequena, com cerdas de dureza média
Em seguida, arraste-a com firmeza para o alto, esticando a mecha.
5. Para alisar os fios no sentido do comprimento, use uma escova grande e movimente-a na diagonal
O secador deve acompanhar a escova nesse trajeto. Direcione o bocal para o cabelo, mas mantenha um palmo de distância dos fios para não queimá-los.
6. Finalize com a prancha
Passe rapidamente o acessório em cada mecha – não pare no meio, porque a alta temperatura causa ressecamento, perda de brilho, alteração da cor, além de pontas duplas e espigadas. Repita três vezes em cada mecha, alternando-as. É preciso dar tempo para os fios esfriarem um pouco.
7. Não descuide da manutenção
Se fizer escova mais de uma vez por semana, adote xampu, condicionador e creme de pentear nas versões hidratantes. Troque o condicionador por máscara duas vezes por semana, aplique creme noturno a cada sete dias e faça mensalmente uma hidratação profunda no salão.
1. Style Masters Reset Control Bálsamo Alisante, Revlon, R$ 76,50. Disciplina os fios e aumenta o brilho
2. Flatliner Steek Osis+, Schwarzkopf, R$ 102. Com ativos resistentes a altas temperaturas, é ideal para usar com a prancha
3. S4U X’RebeL Optimal Smooth Control, Alfaparf, R$ 62,50. O finalizador protege 24 horas contra a umidade
4. Straight Works, Paul Mitchell, R$ 93. Confere brilho e auxilia no alisamento
5. Blow Out Balm Catwalk, Tigi, R$ 83,50. Doma os fios sem alterar o volume
6. Tratamento Preventivo PróV Liso Extremo, Pantene, R$ 9. Promete aumentar dez vezes a proteção dos fios contra o calor
7. Silk Result Straight Smoother, Joico, R$ 105. Facilita a secagem e desembaraça
8. Ativador para Escova Ravor, Nazca, R$ 12. Com silicone e proteína de trigo, diminui o volume
9. STY! Easy Brushing Leavein, Niasi, R$ 47,70. Facilita o alisamento
10. Stylist Series HeatProtective Silk Straightening Cream, Kiehl’s, R$ 79. Protege contra a umidade para que o liso dure mais tempo
Por que não pode?
Os obstetras têm bons motivos para proibir o uso de alisantes na gestação. Além do risco de causarem alergia, por causa da sen sibilidade aumentada da grávida, eles são nocivos ao bebê. A mais nova evidência disso vem da tese de mestrado do biólogo Arnaldo Couto, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, no Rio de Janeiro, publicada em julho e premiada como o melhor estudo do ano na área de cosmetotoxicologia pela Sociedade Brasileira de Cosmetologia. Após analisar 150 compostos de alisantes e tinturas, Arnaldo identificou 32 substâncias que, usadas no primeiro e no segundo trimestres da gravidez, aumentam em até três vezes o risco de leucemia aguda antes dos 2 anos. As escovas progressivas também não servem para você. “Muitas fórmulas ainda trazem formol, substância que já está proibida em cosméticos capilares por ser abortiva e cancerígena”, alerta a engenheira química Camila Cerdeira, da K.Pro Profissional, em São Paulo. Segundo ela, isso acontece porque algumas empresas não registram os produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), justamente para que a composição deles não seja analisada. Como medida de precaução, a saída é descartar também esse recurso.
Por que não pode?
Os obstetras têm bons motivos para proibir o uso de alisantes na gestação. Além do risco de causarem alergia, por causa da sen sibilidade aumentada da grávida, eles são nocivos ao bebê. A mais nova evidência disso vem da tese de mestrado do biólogo Arnaldo Couto, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, no Rio de Janeiro, publicada em julho e premiada como o melhor estudo do ano na área de cosmetotoxicologia pela Sociedade Brasileira de Cosmetologia. Após analisar 150 compostos de alisantes e tinturas, Arnaldo identificou 32 substâncias que, usadas no primeiro e no segundo trimestres da gravidez, aumentam em até três vezes o risco de leucemia aguda antes dos 2 anos. As escovas progressivas também não servem para você. “Muitas fórmulas ainda trazem formol, substância que já está proibida em cosméticos capilares por ser abortiva e cancerígena”, alerta a engenheira química Camila Cerdeira, da K.Pro Profissional, em São Paulo. Segundo ela, isso acontece porque algumas empresas não registram os produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), justamente para que a composição deles não seja analisada. Como medida de precaução, a saída é descartar também esse recurso.
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