Uma das primeiras sensações de uma mulher que deseja ter um filho e descobre que está grávida é uma felicidade imensa que irradia para todos os lados.
Um tempo depois, essa alegria se mistura com um pouco de preocupação com o futuro bebê: “Será que está tudo bem com o meu filho?”, “Será que ele está se desenvolvendo normalmente dentro da barriga e com saúde?”.
Para saciar essa expectativa da futura mamãe, há alguns exames que são feitos por especialistas durante toda a gestação que podem dizer se está ou não tudo bem com o bebê em desenvolvimento. Um desses exames é a medida de Translucência Nucal (TN).
A Translucência Nucal é medida durante a ultra-sonografia realizada entre a 11ª e 13ª semana gestacional. A ultra-sonografia geralmente é abdominal, mas se a medida não for possível, pode ser necessária a realização da ultra-sonografia transvaginal. Se houver um acúmulo excessivo de líquido na região da nuca do feto, aumenta o risco do bebê ter uma alteração cromossômica, mal-formações ou alguma síndrome genética.
Vale ressaltar que a TN não faz o diagnóstico, isto é, não oferece certeza absoluta, mas revela um risco grande daquele feto que está com acúmulo de líquido na região da nuca apresentar alguma alteração. Lembre-se que fazer um diagnóstico de alguma alteração precoce é fundamental para a realização de um tratamento o mais breve possível.
Síndrome de Down - A mais conhecida das alterações cromossômicas é a Síndrome de Down, onde, além da TN, a idade materna e a história anterior na família de alteração cromossômica também são importantes para calcular o risco. Para se ter certeza do diagnóstico de Síndrome de Down é preciso realizar outros exames como o estudo de cariótipo fetal (aminiocentese).
Dos fetos que apresentam a TN aumentada e o cariótipo normal, há grandes chances de mal-formações do coração, síndromes genéticas ou mesmo o não desenvolvimento pleno do feto resultando em abortos espontâneos ou morte intra-útero.
Toda mulher tem algum risco de dar a luz a um bebê com alguma alteração cromossômica. Se a mamãe tiver 25 anos, o risco inicial é de 1/430, isto é, a cada 430 mamães, 1 terá um filho com anomalia cromossômica. Caso tenha 35 anos, o risco sobe para 1/125.
Mas esse número pode aumentar ou diminuir de acordo com os fatores já mencionados aqui, entre os quais a idade da mulher (quanto mais velha a mamãe grávida, maior é o risco) e de história na família de alterações, chamado de risco ajustado ou individual.
Como é um exame simples e não invasivo, ou seja, não há risco para mamãe e nem para bebê, esse exame deve ser realizado rotineiramente no pré-natal em todas as mamães grávidas.
A partir do cálculo desse risco deve-se então verificar a necessidade de se realizar exames mais invasivos para se ter a certeza do diagnóstico, possibilitando tratamento mais específico e o aconselhamento genético para o casal sobre as possíveis anomalias do seu bebê.
Dicas
A Translucência Nucal também proporciona verificar com mais precisão a idade gestacional da mulher, facilitando o acompanhamento do crescimento fetal.
Caso a TN estiver aumentada, não tenha medo e pergunte tudo o que lhe passar pela cabeça na consulta médica.
Quanto mais conhecer o seu bebê, melhor vai poder cuidar da maior preciosidade que você carrega.
A Translucência Nucal também proporciona verificar com mais precisão a idade gestacional da mulher, facilitando o acompanhamento do crescimento fetal.
Caso a TN estiver aumentada, não tenha medo e pergunte tudo o que lhe passar pela cabeça na consulta médica.
Quanto mais conhecer o seu bebê, melhor vai poder cuidar da maior preciosidade que você carrega.
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